sexta-feira, 9 de abril de 2010

Por trás do altar


Vaticano admite que bispo renunciou e tenta ‘encobrir’ caso de pedofilia na Noruega


Após duas décadas da descoberta de pedofilia, a Igreja Católica da Noruega e do Vaticano, admitiu na última quarta-feira (07) a renúncia do cargo do bispo George Mueller feita em 2009, por conta de abusos sexuais contra um coroinha há duas décadas passadas.

Este caso é mais um que se soma a outros escândalos que envolvem membros da Igreja Católica em várias regiões do mundo, como nos EUA e na Europa, mas são raros os que são descobertos e divulgados pelo site da Igreja, como foi o caso do arcebispo polonês, Juliusz Paetz, que fora acusado de abusos contra seminaristas em 2002.

Sem explicar os motivos, em junho de 2009 o Vaticano anunciou a renúncia de Mueller ao cargo. O Papa Bento XVI teria alegado que o motivo da renúncia seria devido à lei canônica 401/2 cuja finalidade estabelece que o bispo deva se apresentar caso não esteja “adequado” a exercer o cargo.

De acordo com autoridades católicas, os casos só foram descobertos em Janeiro de 2009, quando o ex-bispo confessou sua renúncia, e que rapidamente foi acatada pelo Papa. Conforme a Lei Norueguesa, o caso já prescreveu. A vítima, hoje com mais de 30 anos se mantém no anonimato, enquanto o bispo, afastado da Igreja, diz ter passado por terapia.

Um comentário:

  1. Foda, né... Vou virar agnóstica, porque em quase religião nenhuma podemos confiar mais!

    ResponderExcluir