quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Transporte é direito e não negócio!


Sendo um dos principais itens de campanha política dos principais políticos do Município paulista em períodos eleitorais, a questão do transporte vem de fato passando por diversos problemas onde na maioria das vezes são ignorados pelo próprio setor público.

Falar em transporte na capital paulista e não citar o alto valor é quase impossível. A metrópole brasileira possui a tarifa de ônibus mais cara do Brasil, passando de R$2,70 para R$3,00. O reajuste de R$ 0,30 de aumento no preço corresponde a 11,11% segundo levantamento da SPTrans (empresa que gerencia o transporte coletivo em São Paulo).

Por conta do aumento da passagem de ônibus, cerca de mil pessoas chegaram a bloquear a Avenida Paulista para contestar o reajuste. Como forma de protesto, os manifestantes distribuíram adesivos contra o mandato do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

Outro ponto discutido nos protestos é o valor cobrado pela SPTrans para revalidação do bilhete único escolar, que atualmente é de R$15,00 só para os estudantes retornarem a usar. “Se o cartão fosse trocado ou até mesmo fosse inserida alguma recarga nele, estaria de extrema certeza de que os R$ 15,00 valeriam de algo, mas infelizmente não é isso que acontece, para onde irá esse dinheiro?”, contesta uma estudante envolvida na passeata.

Segundo pesquisa, há na cidade de São Paulo mais de 377.471 estudantes, se cada um pagar o valor de R$ 15,00 somente para revalidar o bilhete, resultará em 5.670.000 (quase 6 milhões de reais). Mesmo questionada através de emails, a SPTrans não divulgou onde o dinheiro irá ser aplicado.

Os estudantes contestaram também sobre os salários dos funcionários. A tarifa subiu e os motoristas e cobradores continuam recebendo a mesma quantia. Tendo em vista que o transporte é um direito de todo brasileiro, conforme artigo 6° na Constituição Federal e que a empresa é subsidiada pela prefeitura, caberá a você responder: R$3,00 é ou não um assalto?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Especialista alerta sobre os riscos do uso de internet via smartphone


Dicas auxiliam usuários a prevenir os ataques mais comuns em dispositivos móveis


Os golpes virtuais se tornaram uma constante realidade em todo o mundo. De acordo com pesquisa realizada pela McAfee, estima-se que em 2011 haverá um aumento no nível de sofisticação do conteúdo mal-intencionado disfarçado como emails, semelhantes a arquivos pessoais e/ou legítimos, desenvolvidos com o intuito de enganar as vítimas.

Desta vez, o principal problema está nas mais recentes ameaças em aparelhos de tecnologia móvel - principalmente naqueles utilizados em ambientes corporativos. Dispositivos como tablets e smaartphone, quando utilizados sem a devida atenção, podem permitir a instalação de arquivos indevidos, como vírus e malwers (um tipo de vírus que tem o objetivo de enviar para um e-mail do golpista todas as informações digitadas no aparelho, incluindo senhas de banco e dados pessoais).

De acordo com Ivo Machado, especialista em segurança digital da TrustSign, muitas vezes o quesito segurança é deixado de lado por grande parte dos usuários de plataformas móveis, porém, é preciso antes de tudo saber quais os suportes disponibilizados para a proteção do aparelho. “Existe no mercado várias opções de segurança para diversos tipos de acessos como, por exemplo, o uso de Certificados Digitais, Criptografia, Biometria e VPN", afirma.

O especialista alerta também os riscos do uso de encurtador de URL em sites de relacionamento, como o Twitter e o Facebook, onde dificilmente é possível detectar alguma ameaça de forma clara. “Geralmente encurtadores podem ocultar ataques como Cross-site Scripting, Session Hijackers, Trojans e sites espelho, que tentam roubar a identidade do usuário. A dica é não acessar URL’s geradas por encurtadores", acrescenta.

Mobile Banking
Quando o usuário acessa o site de sua Internet Bank em seu aparelho portátil é necessário ter o cuidado de verificar se a URL digitada realmente está correta, e verificar também se o Certificado Digital SSL do site do banco é válido, e se o mesmo foi emitido pela entidade correta. “Geralmente os usuários passam desapercebidos por estas simples checagens e acabam tendo problemas com roubo de identidade de seu acesso bancário”, explica Ivo Machado.

Outra orientação ao usuário é de que evite a abertura de e-mails desconhecidos, bem como a execução de arquivos suspeitos. É necessário desconfiar sempre e não se esquecer de não deixar senhas armazenadas nos telefones e, se possível, proteger o acesso do celular por meio de uma senha criada. Somente dessa forma a navegação estará livre do ataque dos cibercriminosos.