domingo, 23 de maio de 2010

Inúmeros números inválidos

Pesquisas eleitorais manipulam o público e geram contradições


Diante de mais um ano eleitoral, pesquisas de diversos institutos apontam a cada dia resultados distintos relativos à corrida de posição de dois candidatos à presidência da República, a petista Dilma e o tucano José Serra.

Todo mundo sabe que a maioria dos veículos de comunicação ultilizam de seu poder e credibilidade para manipular uma parcela da população, que por sua vez, carente de embasamentos políticos acreditam e aceitam qualquer tipo de crítica, sem ao menos analisar com seriedade.

E um dos 'recursos' de manipulação, está nos dados contraditórios de pesquisas eleitorais de institutos respeitáveis como DataFolha, Ibope, Vox Populi e Sensus, que acabam manipulando grande parcela da população que pensa não fazer diferença em seus votos.

Segundo o instituto do DataFolha divulgado hoje (23), Dilma sobe e empata com Serra. Já de acordo com Sensus, a petista não reage desde Novembro, e deixa uma margem distante do candidato concorrente. Os institutos Vox Populi e Ibope, constatam que José Serra declina-se e não mostra nenhum sinal de recuperação, o que abre uma porcentagem crescente para a petista.

Tais dados estão estampados nas capas de grandes jornais diários, canais televisivos, revistas semanais e vinhetas eleitorais, mas os eleitores, então, terão que passar a analisar atenciosamente as propostas e histórias que tais candidatos irão expor no decorrer dos meses; e aí sim votar com confiança, não deixando se levar por pesquisas e posições editoriais que muitos meios de comunicação defendem.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Transtornos Culturais.

As reviravoltas da indústria cultural e as consequências do consumo excessivo

O cinema é feito de dinheiro e para sua sobrevivência é preciso patrocinadores capazes de garantir estabilidade nas circulações dos filmes mais conhecidos como comerciais na indústria cinematográfica.

E dinheiro era o que não faltava para o público de 1950 que aguardavam horas na fila, debaixo de sol e chuva à espera por uma sessão em um dos tradicionais cinemas paulistanos como o Marabá (localizado a Av São João). As filas dobravam quarterões e lotavam facilmente as 1800 cadeiras da sala.

Era um público com sede das artes importadas do mundo, para uma cidade em crescimento. O mundo ia se transformando e cada vez mais as películas hollywoodianas ganhavam espaço na cultura brasileira.

Hoje, a realizade não é bem essa, cinemas tradicionais como Marabá, Belas Artes e Olido, hoje perdem espaço para empresas comerciais que direcionam os longas para a grande massa, promovendo então o consumismo. Diversos Gêneros como comédia, ação e romance ganharam atenção do público, dando origem ao marketing.

Os filmes conhecidos como alternativos ou lado B; ou seja todos aqueles que não recebem patrocínio por conta de roteiros não adeptos à massa; tais como temáticas de guerras, conflitos sociais, políticos e culturais são praticamente ignorados devido a não divulgação dos meios o que acaba gerando desinteresse do público os cinemas à falência. passam a perder o público levando as salas que os exibem à falência.

Um exemplo nítido de altos e baixos é o Cine Belas Artes, conhecido atualmente como HSBC Belas Artes. Sua história é antiga, e atualmente é um dos poucos cinemas de São Paulo a passa os filmes da Mostra Internacional, porém corre o risco novamente de baixar as portas.

Em Março de 2010, a assessoria de imprensa do Belas Artes informou que foi finalizado o patrocínio de Naming Right com o Cine, isso fez com que clientes do banco não tivessem mais direito a desconto na compra de ingressos. Mais uma vez o local está sujeito à perder uma parcela do público já até então pequena comparada a outros cinemas localizados em Shopping centers.

Novamente a indústria cultural consegue nos provar que manipula tudo e todos. De certa forma este fenômeno traz consequências positivas como o fortalecimento do mercado e da economia, por outro lado a sociedade deixa de lado os valores humanos e passa a se adptar aos valores do comércio; ignorando oportunidades de sustentar a intelectualidade humana, passando a alimentar o óbvio e o clichê.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Desassossego da Cor.

A imagem que virou símbolo durante os conflitos no oriente, hoje é tema de exposições que explicam o sofrimento de uma guerra

Olhares baixos, indispostos e abatidos. Era como Sharbat Gula (12 anos na época), mais conhecida como a “Menina afegã” (Afghan Girl) encontrava-se em 1984, na tentativa de escapar da morte de seus pais durante o bombardeio soviético do Afeganistão.

Ao perceber o desespero em que a afegã estava, o fotógrafo Steve McCurry capturou o rosto aparente da menina, já que a lei local obrigava as mulheres a usarem burca.

Embora não fosse conhecida, seu semblante espantado chamou atenção da revista National Geographic e resultou na publicação de sua imagem na capa da edição de junho de 1985, tornando-se a fotografia mais reconhecida na história da revista.

Conhecido por fotografar guerras e catástrofes, McCurry desvenda em suas fotos a sensibilidade da miséria humana, com a combinação de cores intensas como forma de condecorar os sentimentos.

O fotógrafo estará no Brasil a partir de quinta-feira (20) para uma série de palestras sobre sua carreira, e na terça-feira (25) apartir das 18h00 irá apresentar sua exposição Desassossego da Cor na Galeria de Babel.

Para demais informações entre em contato com a Galeria de Babel no telefone: 38250507

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tudo pode dar certo (2009)

Humor prestigiado e em dose certa chega ao cinema com muito encanto e magnetismo


Tá certo que Woody Allen é um grande cineasta. Mas ele consegue provar isso para o público ano por ano, filme por filme, prêmios por prêmios com seu grande poder de encantar-nos com suas 'tramas tramadas' criadas apartir de neuroses comportamentais humanas.

Filmes excêntricos, humor negro e um baita de um elenco excepcional. São essas as características que faz de um diretor e roteirista nova-iorquino um dos mais respeitados na cena cinematográfica. Como nos prova o seu penúltimo filme gravado: Tudo pode dar certo (Whatever Works - 2009)

No elenco temos o ator Larry David conhecido por suas comédias sarcáticas americanas e que interpreta Boris, um velho sofista que passa a maior parte do tempo reclamando do mundo para seus amigos e que por um acaso encontra a jovem Melodie St. Ann Celestine (Evan Rachel Wood), uma garota que abre mão de uma rotina clichê para uma vida ao lado do 'gênio' rabugento.

Como de costume, Woody Allen envolve nos personagens, uma curiosidade amorosa fora do comum, como por exemplo em Vick Cristina Barcelona, Penélope Cruz e Scarlett Johansson vivem juntas com o mesmo homem, dividindo ele até mesmo em tarefas íntimas. Em Tudo pode dar certo essa cena se repete, só que ao invés de duas mulheres amando literalmente um homem, agora são dois homens à disputa do amor de uma mulher.

Allen soube usar perfeitamente seu humor infalível nessa direção de Tudo pode dar certo mesmo o filme chegando com grande atraso ao Brasil, quase perto da estréia de You Will Meet a Tall Dark Stranger seu longa mais recente, não foi desculpa para que tudo não desse certo.

assista o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=HmIoImelhHI

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A hora do pesadelo (2010)

Um, dois, Freddy vem te pegar depois...




Com estréia para hoje (7), o filme a "A hora do pesadelo" (1984), de Wes Craven, que aterrorizou adultos da década de 1980 voltou com a promessa de tirar o sono de qualquer um com a clássica história de Freddy Krueger, um homem nascido do resultado de um estupro em conjunto na Rua Elm que cresceu e por ter um um passado conturbado começou a abusar das crianças da mesma rua em que nasceu. Quando descoberto, foi queimado vivo pela vizinhança. Agora, através de sonhos, Krueger retorna para se vingar daqueles que o mataram.

Com expressão de maldade em forma de pesadelos, o mestre do horror prova que o mal não nos dá tempo e invade as telas novamente depois de várias regravações em anos anteriores. Os roteiristas Wesley Strick, Eric Heisserer, Wes Craven atualizaram as qualidades do texto original para trazer neste último algo inovador principalmente quando se trata de assustar o público de forma diferente.

Interpretando Freddy Krueger temos Jackie Earle Haley que atuou no filme Watchmen (2009). Para dirigir o longa e apresentar o personagem para a nova geração, o escolhido foi Samuel Bayer, diretor de videoclipes dos anos 90.

A nova versão do filme de terror estadunidense, promete trazer uma emoção mais próxima com a realidade através de efeitos especiais que se assemelham com nossos sonhos, trazendo para nossos tranquilos sonos A HORA DO PESADELO!

Assista o trailer de "A hora do pesadelo": http://www.youtube.com/watch?v=OZ46DSqzMZM&feature=related