segunda-feira, 18 de abril de 2011

Casa das rosas reúne amantes da literatura, flores e poesia


Livros, jardim e música podem parecer uma mistura claramente sedutora para quem busca um ‘refúgio’ que celebre sutilmente o teatro, a prosa, e as artes em geral. Um ambiente destinado à liberdade artística que é difundida por meio de saraus, lançamentos de livros, peças de teatro, exposições e diversos outros formato que privilegie sobretudo a poesia.

A Casa das Rosas- Espaço Cultural Aroldo de Campos de Poesia e Literatura, leva este nome em homenagem ao poeta paulistano, falecido em 2003. A mansão - projetada em 1930 pelo arquiteto Ramos de Azevedo, para presentear sua filha Lúcia-, é hoje conhecida popularmente apenas como Casa das Rosas por conta do belo jardim que abriga.

O espaço aloja também a única biblioteca de São Paulo especializada em poesia. Nela estão disponíveis diversos títulos, desde edições de poetas modernos até os clássicos da literatura brasileira e estrangeira, como Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Augusto de Campos, Charles Baudelaire, Luis de Camões, Fernando Pessoa, Goethe, Shakespeare, entre outros.

A idéia proposta pela casa é ser “um espaço completamente democrático, onde se pretende desfazer preconceitos e qualquer paradigma negativo sobre a arte poética.”, para o artista Paulo Farah esse é o diferencial do local. “O lugar tem esse clima ‘ímpar’ porque todos que entram aqui pensam poesia”, conta.

Para o visitante, Rafael Machado a casa possui um ambiente totalmente utópico, capaz de fazer as pessoas sentirem como se estivessem na década de 30. “Os móveis, os detalhes e toda a arquitetura transforma a casa em um lugar onírico, parece um sonho mesmo”, conclui.