segunda-feira, 28 de março de 2011

Prefeitura constrói canteiros em calçadas, mas não realiza manutenção


Ideia visa trocar o concreto das calçadas por grama e árvores, mas a falta de conservação provoca acúmulo de lixo


Com o intuito de facilitar a absorção e o escoamento das águas da chuva, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, em parceria com as Subprefeituras de São Paulo, criou o programa Calçadas Permeáveis. O projeto, que se iniciou na região da Freguesia do Ó, será implantado em toda cidade.

O objetivo principal do projeto, de acordo com a Subprefeitura, é favorecer o aumento da capacidade de absorção de água pelo solo, além de tornar as calçadas livres de entulho, contribuindo para uma Cidade mais verde, mas o cenário apresentado é outro. Por falta de manutenção da Prefeitura, os canteiros das vias, tornaram-se reduto de lixo.

A passagem dos pedestres também ficou prejudicada por conta da redução de espaço nos caminhos. O morador Marcos de Souza explica que esse projeto só trouxe retrocessos. “Essa nova ideia dificulta a passagem dos pedestres. Uma vez tive que ajudar um cadeirante a passar pelo local, pois o espaço era pequeno e não atravessava mais que três pessoas”, conta.

Para o professor de ciências, Fernando Lopes, é muito importante que exista solo permeáveis em uma cidade onde o asfalto predomina, mas é importante que haja uma preocupação maior da prefeitura com relação a preservação. “Existem outros tipos de calçadas ecológicas, são os chamados pisos ecológicos. Esse material possui fendas nas laterais que também facilita o escoamento da água sem atrair tanto lixo”, explica.

Contudo, a falta de conscientização da população também prejudica este novo projeto sustentável. Apesar da existência de lixeiras em diversos pontos da cidade, as pessoas ainda jogam lixo nas vias públicas. “Antes de avaliarmos a situação, temos que levar em conta a falta de responsabilidade ambiental das pessoas pelo espaço em que vivem”, completa o professor.

Por Camila Melim

quinta-feira, 17 de março de 2011

TOC: mania até que ponto?


De acordo com pesquisa, mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com o transtorno

“Cada louco com a sua mania", simplifica o dito popular. Não dormir com a porta do armário aberta, arrumar objetos por ordem alfabética, lavar as mãos a todo instante ,ou jamais entrar em algum local com o pé esquerdo. Essas são algumas das ‘manias’ que, aparentemente inofensivas, podem ser um sinal do transtorno obsessivo compulsivo quando praticadas de maneira constante.

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, popularmente conhecido como TOC, já é o quarto transtorno psíquico mais frequente, seguido de dependências químicas, depressão e fobias. De acordo com pesquisas desenvolvidas por médicos nos EUA, tais comportamentos atingem mais de 100 milhões de pessoas.

Segundo especialistas, as compulsões costumam funcionar como forma de aliviar a ansiedade e o desconforto causados pelas obsessões, ou seja, pelos pensamentos constantes e repetitivos, idéias ou impulsos indesejáveis sentidos pelos que sofrem de TOC.

Para o psicólogo Claudecy de Souza, este transtorno, muitas vezes é encarado como algo doentio, mas é bom lembrar que é apenas uma obsessão e que pode ser diagnosticada. “O tratamento deste distúrbio envolve medicamento e psicoterapia, mas as pesquisas mostram que a terapia é a que apresenta melhores resultados neste tipo de tratamento”, explica.

Para amenizar a angústia causada pelas compulsões numéricas (rituais repetitivos que envolvem números), o estudante Devison Ra​mos tenta deter as ‘simples manias’. “Tento me conscientizar que tudo isso não é real, e que nada de ruim irá me acontecer se eu não praticar os rituais. Às vezes da certo, outras vezes não” conta.

Envergonhadas, muitas pessoas procuram ajuda pela internet e acabam encontrando ajuda em portais como o da Associação Brasileira de Síndrome de Tourette, Tiques, que presta serviços de orientação, referência e acolhimento através de emails, e também dá apoio via outros canais, como telefone e cartas. Em média, a entidade recebe cerca de 270 emails por mês e mais de 40 telefonemas por semana.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Hamburguinho ou hamburgão?



Simpático pelo nome, atrativo pela variedade no cardápio. O Hamburguinho é uma tradicional lanchonete fundada em 1993 no bairro de Pinheiros (zona sul de São Paulo).

O forte da casa -como o próprio nome diz- é hamburger, mas o local oferece também sanduíches, beirutes, pratos prontos entre outros itens com combinações variadas.

A lanchonete peca em alguns detalhes: a decoração do estabelecimento é pouco requintada, com aparência mais de um boteco (um balcão com alguns banquinhos em volta), porém, os quadros com premiações como uma das melhores hamburguerias de São Paulo emolduram as paredes laterais e instigam ainda mais os clientes a 'xeretarem' o belo cardápio que carrega mais de vinte combinações diferentes de lanches.

O segredo do apetitoso sabor dos hamburgeres está na deliciosa maionese temperada com ervas e especiarias que a casa possui. Outro ponto forte são os molhos de Katchup e Mostarde Heinz (uma das marcas mais consumidas nos EUA) que são oferecidos. Embora o sabor do hamburguer tenha destaque, o hamburguinho peca apenas no excesso de óleo que a carne carrega.

Segundo pesquisa realizada pelo blog hamburguerperfeito , o Hamburguinho ficou em 23° lugar dos melhores hamburgeres de São Paulo.

O preço das especialidades ainda é um pouco elevado, levando em conta a decoração do ambiente que não consegue atingir o objetivo: 'restaurante americano de estilo vintage' (lembrando que no The Fifties e no Rockets o ambiente é adornado em um cenário mais diferenciado). Confira o Cardápio aqui

Hamburguinho
Rua dos Pinheiros, 1072
Avenida Brigadeiro Faria Lima 1826 Loja 3 e 4
http://hamburguinho.com.br
(delivery e cardápio com preços no site)

Foto: http://www.seurestaurante.com.br/sp/sao-paulo/pinheiros/hamburguinho