quarta-feira, 2 de junho de 2010
Ameaça de bomba aterroriza alunos
Uma ameaça de bomba fez com que alunos da Universidade São Judas Tadeu fossem suspensos das aulas nesta quarta-feira (2) devido a uma suposta bomba implantada nas escadas do 4° andar.
Segundo a polícia militar, o reitor da universidade acionou a polícia por volta das 19:30, quando um funcionário apreendeu um objeto acoplado a um relógio nas escadas da instituição. Logo em seguida a PM e o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) isolaram o local para que o caso fosse averiguado.
Enquanto helicóptero Àguia sobrevoava a região, PMs bloqueavam parcialmente a Rua Taquari, evitando maiores transtornos, já que alunos desesperavam-se do lado de fora. "Eu deixei meu material na facudade e ninguém deixa eu entrar para pegar, como vou embora pra casa?" questiona a estudante de direito, Gabriela Jurisson.
Os inspetores e funcionários da universidade negaram a existência de uma bomba e afirmaram para os alunos que era tudo uma simulação e que fizeram isso para quando for realmente necessário já saberem como proceder a operação.
Vendedores autônomos da região abandonaram seus postos logo quando viram a multidão de alunos deixarem rapidamente a universidade alertando sobre a bomba. Já a professora de Química Mercedes, se incomodou com a curiosidade dos alunos ao fotografarem a fachada da instituição "Vão ficar xeretando o quê?", diz a docente despreocupada.
O artefato foi desarmado com um Jato d'água por volta das 21:46 . De acordo com a Força Tática, a bomba era caseira, constituída com cano PVC, fios e massinha, "O objeto ia destruir no máximo o corrimão" diz um dos soldados ironicamente.
Logo após a operação, os alunos foram liberados a apanharem seus objetos dentro do local. Até agora não houve suspeitos.
Por: Camila Melim.
Colaboradores: Andressa Elizabete, Bruna Malaquias, Camila Gonçalves e Stephanie Sena.
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Prof. Mercedes??? De Química??? Trauma...
ResponderExcluirA única coisa que tenho a dizer é: Parabéns pela apuração!
ResponderExcluirNão vi ninguém que tenha permanecido no local até o término da fiscalização e desativação da bomba. Como prova disso, fomos fontes para a apuração do R7 - enquanto estudantes de jornalismo, que poderiam fazer a cobertura do ocorrido e dar um furo de reportagem, estavam nos bares ao redor enchendo a cara.
Embora o acontecimento não tenha deixado a vida dos alunos em risco, foi uma grande oportunidade para a universidade repensar seu sistema de segurança e a capacidade de agir numa situação como essas.
Belo trabalho, jornalista.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMelhor foram mensagens de celular dizendo que a bomba realmente explodiu!
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